Oi: Novo Financiamento de R$ 3,4 bi após Homologação do Plano

Mais de um mês após a aprovação do plano de recuperação judicial da companhia em assembleia geral de credores, a juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, da 7ª Vara Empresarial do Rio, concedeu nesta terça-feira, 28 de maio, a recuperação judicial ao Grupo Oi e homologou o plano de recuperação.

A partir da data de homologação, os credores terão um prazo de 20 ou 30 dias, conforme o enquadramento, para optar pela opção de pagamento pretendida.

Apenas após o encerramento do prazo de opção dos credores ficará completamente definida a nova situação da dívida da Oi. Sobretudo, após definição dos credores que optarão pela Opção 1 – com aporte de novo financiamento – e pela Opção 2 – sem aporte de novo financiamento.

Novo Financiamento R$ 3,4 bilhões

Depois da escolha da opção de reestruturação pelos credores, um novo financiamento num total de até $655 milhões de dólares norte-americanos, cerca de R$ 3,4 bilhões de reais, entrará no caixa da Oi. Desse total, US $505 milhões de dólares virão dos credores financeiros e US $150 milhões da V.tal. Parte do novo financiamento virá da conversão do empréstimo DIP.

Os R$ 3,4 bilhões de reais do novo financiamento irão somar à dívida reestruturada da Oi.

Além do novo financiamento e da reestruturação da dívida, o plano aprovado pelos credores e homologado pela justiça, prevê a venda dos principais ativos da companhia como a ClientCo (unidade de fibra da Oi), a venda da participação na V.tal e imóveis. Após venda destes ativos, a Oi centrará sua atividade no negócio B2B, a Oi Soluções.

Os credores da Opção de Reestruturação I, que farão o aporte no Novo Financiamento, terão parte de suas dívidas convertidas em ações da companhia através de um aumento de capital. Esta operação entregará até 80% do capital social da Oi aos credores, resultando na diluição dos atuais acionistas, que ficarão com cerca de 20%.

Nota: As informações publicadas são opiniões, interpretações e estimativas, podem não ser exatas ou corretas e não devem ser tomadas em conta para qualquer ação ou decisão de investimento. As informações oficiais devem ser procuradas junto da empresa e das autoridades competentes.


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